A IMPORTÂNCIA DE PENSAR NO FUTURO E PLANEJAR OS PRÓXIMOS PASSOS ESTRATÉGICOS NO NEGÓCIO

Pensar no futuro é uma necessidade para qualquer empreendedor.

É a partir desse olhar para o dever e das análises que proporciona que se torna possível planejar os próximos passos e estratégias do negócio. A crise resultante da pandemia causada pelo novo coronavírus, no entanto, nos colocou face a face com a imprevisibilidade, tornando mais difícil pintar um quadro do futuro.

 

Ainda assim, apesar do cenário pessimista para este ano na economia, é a primeira vez que o Brasil entra em uma crise com taxas de juros baixas e inflação controlada – um contexto capaz de estimular a atividade econômica. As consequências pessimistas não serão resolvidas em curto prazo, mas deveremos ver uma melhoria em 2021 motivada pelo consumo reprimido e pelo fato de o coronavírus ter sido um choque externo, e não estrutural.

 

Ao mesmo tempo, o isolamento social resultante da pandemia trouxe aprendizados importantes e mudanças estruturais nos hábitos sociais, de consumo e no trabalho. O home office deve se tornar cada vez mais relevante, mantendo a flexibilização da presença física dos colaboradores nos escritórios.

 

O mesmo deverá acontecer com a necessidade de mobilizar profissionais para reuniões presenciais, na mesma cidade ou em outras partes do país e do mundo. A conectividade também aumentou sua presença no varejo e nos negócios em geral: usuários que antes não tinham familiaridade com compras pela internet foram forçados a agilizar a transição para o consumo digital. Consequentemente, se depararam com as facilidades de consumo nesse ambiente.

 

Constataram que no mundo digital é muito mais fácil comparar preços, encontrar ofertas, visualizar tempo de entrega e possibilidades de parcelamento, entre outras facilidades.  O usuário, desta maneira, se torna mais confiante e exigente, extrapolando essa expectativa para seu consumo em geral. Dadas as limitações inerentes ao varejo off-line, a tendência é observarmos os consumidores cada vez mais fidelizados ao on-line, onde também é possível descobrir novas marcas e economizar tempo ao realizar compras.  Além do comércio físico em geral, as companhias aéreas serão fortemente impactadas pelas mudanças.

 

Provavelmente, em consequência do cenário mencionado, precisarão repensar a demanda, porque o grande volume e a recorrência de viagens corporativas podem ter uma queda muito significativa.  Vivemos, portanto, um hiato entre dois mundos, que ainda coexistem, mas que deverá caminhar para uma radicalização das mudanças digitais e hábitos mais conscientes de consumo em oposição à abundância que caracterizava a vida pré-pandemia. 

Fonte: www.jornalcontabil.com.br

Por: Felipe Macedo, ésócio-fundadordaCoreBiz, agência de marketing digital especializada em e-commerce

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